quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vamos aos cálculos!

Claudete Alves é uma digníssima vereadora da cidade de São Paulo. Ela está encabeçando uma campanha para que a Justiça brasileira force o Estado a indenizar cada afro-brasileiro pelos maus tratos que esses receberam durante séculos de escravidão. A quantia chega a R$ 2 milhões.
Imaginemos, então, a nossa queridíssima Bahia. Uma rápida pesquisa no Google demonstra o seguinte: 79% dos baianos são negros e 83% dos soteropolitanos são negros.
Vamos aos cálculos:

Indenização: R$ 2 milhões
Baianos “negros”: 10 milhões (aproximadamente)
Valor total que o Governo Federal desembolsaria: R$ 20.540.000.000.000
Comparação: esse valor é quase 2 vezes o PIB dos EUA.

Isso sem contar o resto do Brasil. É óbvio que o país não dispõe desse dinheiro nem muito menos uma indenização nesse sentido irá ocorrer. Mas vale a reflexão da própria Claudete: os judeus foram indenizados pelo holocausto, japoneses sobreviventes da guerra mundial idem. Até europeus que aqui tiveram séculos atrás também receberam grana. Pior: até hoje a família Orleans de Bragança, herdeiros diretos de D. Pedro I, recebe uma espécie de “mesada”.
E ai? Vale a reflexão.

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8 comentários:

José Bonifácio do A. Sobrinho disse...

È verdade....
quero minha fatia ..

Anônimo disse...

Muito boa a reflexão dela. Mas é um sonho. Se for idenizar será no máximo com 2 reais.
¬¬

Sunflower disse...

Os nordestinos tb sofrem preconceiro, isso vai colocar o sul na cadeia?

sério, a gente vai ter que chamar o saci pererê de afro-brasileiro portador de deficiência física.

Ricardo Leony disse...

essa é mais uma querendo aparecer,
como a maioria desses políticos desse país.

http://maisumbaea.blogspot.com/

Paulo Bono disse...

não, não vale.

Anônimo disse...

Não, não vale mesmo, rs. Seria justo então, indenizar também os cadeirantese todas as vítimas de preconceito desse país - e não são poucas. Ih...

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O amor é ridículo sim, Rodrigo! Mas é de uma ridicularidade tão bonita... :)

Rodrigo Carreiro disse...

Com certeza! ;p

Larissa Santiago disse...

ehhh,
esqeceram de cotabilizar a parte dos pardos filhos de afrodescentes, no caso eu!
:P