Um índio baiano descansava em paz numa bela rede a beira-mar. É quando avista de longe um ser diferente, cheio de roupa e falando com um sotaque estranho. Era Cristóvão Colombo.
- Olá seu índio, tudo bem?
- Rapaz... Bem bem num tá não, mas vamo indo né!?
- Ah, tá... Somos de Portugal, um país beeeem distante desse lugar aqui. Viemos a procura de riqueza e um bom local pra descansar. Será que vocês...
- É o seguinte, gringo: você chegou numa hora errada. Tamo de recesso porque é carnaval, é fevereiro. Então não vai ser possível fazer porra nenhuma.
- Mas é que nossa intenção não é prejudicar nada, senhor...
- Eu sei, eu sei... É sempre assim. Um tal de Vasco da Gama veio aqui e falou a mesma coisa. E aquele Fernão Dias também e...
- Eles estiveram aqui? Ó Deus, não somos os primeiros!
- Nem se preocupe por que já se picaram.
- Ah, bom... Creio que sua terra é bastante valiosa e seria muito útil se nós nos instalarmos aqui para criar uma belíssima civilização. Aliás, como vocês chamam esse lugar?
- Bahia
- Que belo nome! E porque?
- Porra mermão, tu tá querendo saber demais... Eu sei lá! Quando se viu já era esse nome.
-Entendo... Mas, e seu governante, quem manda aqui?
- Tem um cara ali em cima ó... Ali em cima daquele morro. Ele dá as ordens, mas nem todo mundo cumpre não.
- Quem?
- O de cabeça branca. É de uma família bem rica. Vive pela rua dizendo que ama a Bahia e que faz e acontece.
- Bem... Eu preciso falar com ele.
- Ó... Já vou logo lhe dando a idéia: se quer derrubar o sacana pode entrar na fila. Aquele grupo ali ó, na beira do cais, tá tramando há anos. O nome deles é Pêtê, de uma tribo forasteira.
- E eles querem acabar com a hegemonia do seu chefe?
- É, mas num sei não... Eu mermo vou ficar por aqui de butuca, só na manha... Vamo ver o que acontece.
- Você num vai ajudá-los?
- Rapaz... Eu mermo não. Se tu quiser esperar comigo vai rolar um caruru daqui a pouco aqui no mercado em frente ao cais.
- Caruru?
- É... É uma comida típica. Tu sabe a quiabada? Pronto. É a evolução dessa porra.
- Interessante, mas... Eu estou interessado mesmo nessa terra. Eu queria...
- Véi... Puxa ai o banco, se ajeita que o caruru já vem. Enquanto isso, vamo tomar uma cerveja e curtir um som. Sabe tocar algum instrumento?
- Mas é claro! Oboé, Tuba...
- Porra, man... Toma esse bongô ai e vamo nessa... Ô Maluquinho, misera... Puxa o som aê...
Alguns anos depois, Cristóvão Colombo conseguiu enfim chegar à América, seguindo uma corrente marítima que só os índios baianos conheciam. E essa é a verdadeira história da descoberta da América.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
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5 comentários:
kkkkkk
kkkkkkkkk
kkkkkkkkkk
muito bom....
e a gnt broca nos instrumentos percusivoss!
kkkkkkkk
kkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkk
o índio baiano não comeu reggae...
abração
O velho indio fumou maconha!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Cara, não sei porque, mas quando lia o texto, só me lembrava daquele professor, que disse que os baianos são burros. Valha!
Louco aquele veio!
Abraço, cara! mai uma vez, obrigado pelos coments no arroto!
Porra man, sensacional seu post hahahah
Como uma boa baiana: "Porra, tô rino até agora!!"!! hauhauhauahuha..
Bjinhoooo!!!
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