Fiquei intrigado ao ler algo sobre Salvador num livro. Vou reproduzir abaixo o trecho e você me dirá o que acha. O relato é real de uma viajante inglesa e data de 1808, ou seja, duzentos anos atrás. Qualquer semelhança com nossa atual Salvador é mera coincidência:
“A rua pela qual entramos através do portão do arsenal é, sem dúvida nenhuma, o lugar mais sujo em que eu jamais estive. É extremamente estreita e, apesar disso, todos os artífices trazem seus bancos e ferramentas para a rua. Nos espaços que deixam livres, ao longo da parede, estão vendedores de frutas, salsichas, chouriços, peixe frito, azeite e doces, negros trançando chapéus ou tapetes, cadeiras, cães, porcos, aves domésticas, sem separação nem distinção. Como a sarjeta corre no meio da rua, tudo alise atira das diferentes lojas, bem como das janelas”.
*Retirado do livro "1808", de Laurentino Gomes. Página 114-115.
Um comentário:
A diferença é que não vendem mais chouriços, peixe frito e azeita. O lance agora é lupa, dvd pirata e H2OH...
iai almeidinha! belo blog!
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