segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Diário de Viagem - Parte IV: O fim

Antes, leia a Parte I, Parte II e Parte III.

Dia 3 de janeiro acordamos quebrados e destruídos das caminhas e subidas do dia anterior. Então, porque não algo mais leve? E fomos nós para o riacho Mucugêzinho, um local aprazível, sem trilha, e perfeito para uma farofada colossal. Nos preparamos. Compramos cerveja, refrigerante, gelo, água, petiscos e pão com queijo. Armamos da melhor maneira possível, com isopor e bolsa térmica. A cerveja já saiu da pousada geladíssima.


Chegando ao Mucugêzinho, não nos surpreendemos com a quantidade de gente que também teve a mesma ideia que a gente, ou seja, a farofada estava completa. Lá também há uma queda d´água interessante, um pouco parecida com o Ribeirão do Meio - com uma formação de rochas que favorece à criação natural de uma escorregadeira. Mas essa é mais perigosa e poucos se arriscam, mas esses poucos corajosos fazem a galhofa do resto: é comum tombos e situações hilárias de quem se acha bravo o suficiente.

Estávamos todos curtinho a água, as pedras e as cervejas geladas. O ambiente muito tranquilo, que só foi quebrado quando o céu, em questão de 2 minutos, fechou-se completamente. Havíamos chegado lá há pouco mais de meia hora e era impossível acreditar que iria chover. Mas, sim, a chuva já se anunciava e, incrédulos, vimos desabar um temporal suficiente para expulsar metade do povo. Heroicos, resolvemos encarar, mas alguns minutos de pingos grossos nos fizeram cair na realidade e voltar. Pois é, a farofada tinha ido, literalmente, por água abaixo. Só nos restou correr o caminho de volta com isopor, mochilas e roupas da maneira que deu pra salvar. A cerveja, antes que se perguntem, permaneceu geladíssima.

Com nosso último programa frustrado, a solução foi beber em plena pousda e assistindo a Luciano Huck na TV. Eu sei, eu sei. Fomos viajantes ingênuos e não levamos baralho ou dominó, mas nada disso abalou nosso humor. O final e começo de ano tinha sido maravilhoso que uma chuvinha - a primeira do ano que, dizem, dá sorte - não iria atrapalhar jamais mais um encontro de amigos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não atrapalha, nuncaaa!!!!
E tinha cerveja...
:D

Anônimo disse...

Não atrapalha, nuncaaa!!!!
E tinha cerveja...
:D